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O Quinto Marco da Missão da Comunhão Anglicana
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“A mudança climática está intensificando as tempestades e tornando os padrões de chuva menos previsíveis. A mudança climática é a impressão digital humana na escala de tempo da velocidade de tais mudanças, empurrando-nos para o desastre. Não é um perigo distante - já está conosco.
À medida que continuamos a queimar combustíveis fósseis, seus efeitos só vão aumentar ”, disse o Arcebispo Justin Welby.
O quinto Marco da Missão da Comunhão Anglicana nos chama a "Esforçar-nos para salvaguardar a integridade da criação e sustentar e renovar a vida da Terra". Vamos, neste dia Mundial de Combate à desertificação, meditar sobre nossa adesão a este Marco.
“Esforçar-se para salvaguardar a integridade da criação”
Nós falhamos. Em Gênesis 2:15, Deus entregou o cuidado deste lindo planeta-jardim em nossas mãos, dizendo: “trabalhe a terra e cuide dela”.
Falhamos no chamado de Deus para sermos os guardiões da Terra.
Os laços que mantêm a natureza unida estão se desfazendo devido à pesca predatória, poluição, mudanças climáticas e desmatamento. Na geração nascida em meados do século XX, levamos um milhão de espécies à beira da extinção. A degradação ambiental e as mudanças climáticas afetam com mais força os pobres e vulneráveis.
“Sustente e renove a vida da Terra”
Tendo falhado como guardiões da Criação, estamos sendo chamados agora para renovar a vida na Terra. Como podemos fazer isso?
Em primeiro lugar, esta missão deve impactar nossa teologia e adoração: o amor de Deus se estende a todas as criaturas de Deus, não apenas aos humanos. A salvação é para toda a Terra. Jesus morreu na cruz por toda a criação “para reconciliar consigo todas as coisas, quer as terrestres, quer as celestiais, fazendo a paz pelo seu sangue derramado na cruz” (Colossenses 1.20).
As igrejas estão usando a Quaresma como um momento para se abster do dano que estamos causando à terra de Deus. Por exemplo, Igreja da Inglaterra celebra a Quaresma Verde, dedicando a temporada deste ano ao cuidado da criação. A Rede Ambiental da Comunhão Anglicana está incentivando as pessoas a # Fast4Earth. Em outras províncias, eles estão fazendo uma “Quaresma sem Plástico”.
No Brasil, especialmente na experiência deste tradutor na DARJ, muitas comunidades aderiram ao “Quaresma sem Plástico” e algumas já aboliram o uso de plásticos em quaisquer atividades, desde o culto até os cafezinhos.
A Semana Mundial da Água, o Dia da Terra, este dia de Combate à Desertificação e os festivais da colheita, entre outros, nos dão muitas oportunidades de nos concentrarmos em Deus, o Criador, e no que a Bíblia ensina sobre nossa missão de renovar a terra.
Esta missão nos chama à ação. É inspirador ver como as igrejas da Comunhão estão respondendo de maneiras desafiadoras e proféticas:
A Igreja da Inglaterra aprovou uma moção para ir para o carbono zero líquido até 2030. O transporte e o aquecimento dos edifícios devem ser drasticamente reduzidos para cumprir esta meta profética
A Igreja do Sul da Índia foi indicada ao prêmio da UNESCO por seu inspirador programa Escolas Verdes
A Província Anglicana do Burundi estabeleceu como meta plantar 10 milhões de árvores em cinco anos
Instalando pequenas fazendas solares em Moçambique, captação de água na Índia, agricultura orgânica no Zimbábue, nestas e inúmeras maneiras as igrejas estão respondendo ao chamado para curar este planeta.
Devemos ser guiados agora pelas vozes daqueles que mais perderam - os jovens. Como a geração mais velha, falhamos em ser os guardiões da Terra, e agora os jovens estão se erguendo para proteger suas casas - metade da população mundial é jovem. Cem por cento do futuro do mundo é jovem.
O número de jovens anglicanos está aumentando. No contexto da juventude na Comunhão, o movimento dos “anglicanos verdes” que começou na África do Sul se espalhou para a África central, oriental e até mesmo para Portugal e Brasil.
Pedimos que as vozes dos jovens sejam ouvidas na Conferência de Lambeth e os encorajamos a desafiar os bispos escrevendo “Cartas para a Criação”.
Devemos aprender a ser conduzidos pelas vozes das comunidades indígenas, pois sua relação com a criação permanece parte integrante de sua espiritualidade. Eles são os guardiões de algumas das terras mais vulneráveis que agora estão mais ameaçadas pelas indústrias extrativas.
Nas palavras do Arcebispo de Canterbury: “a emergência climática é o maior desafio que nós e as gerações futuras enfrentamos. . . É absolutamente claro que seguir Jesus deve incluir ficar ao lado daqueles que estão na linha de frente dessa catástrofe que se desenrola.”
Nossa Missão é clara: “Vão e preguem boa notícias a todas as criaturas” (Mc 16.15)
Artigo original em:
https://www.anglicannews.org/features/2020/03/the-five-marks-of-mission-five-to-strive-to-safeguard-the-integrity-of-creation-and-sustain-and-renew-the-life-of-the-earth.aspx
Tradução: Equipe de Publicações do CEA.
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