Informativo CEA

1º DE MAIO DE 2019 – Um Dia de Luta Contra a Escravização da Classe Trabalhadora

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A Comissão Nacional de Incidência Pública, Direitos Humanos e Combate ao Racismo, através de seu referente, Bispo Humberto Maiztegui Gonçalves, declara seu compromisso com a luta das pessoas trabalhadoras, especialmente aquelas que dependem apenas da sua força de trabalho e da sua aposentadoria para sobreviver. Em notas prévias da Câmara Episcopal da Igreja Episcopal Anglicana do Brasil nos manifestamos dizendo:

“Não podemos nos omitir diante desta tragédia humanitária que estas reformas promovem. Trata-se, pela sua simples proposição em um desrespeito e uma violenta ameaça para este país.

Sinal de governantes (...) que, não conseguindo defender esta agenda em um processo democrático com participação popular ampla, o fazem usurpando os poderes que pertencem ao conjunto de cidadãs e cidadãos do Brasil. Cremos que, pela união das forças de todas as pessoas de boa vontade, haverá reversão deste quadro. Conclamando assim à mobilização em favor dos direitos das pessoas trabalhadoras, da melhor condição de trabalho e do amparo justo especialmente para mais pobres e vulneráveis de nossa sociedade. Como poderemos ter paz, se promovemos a injustiça, a morte e a exclusão?”

A Reforma da Previdência, junto com a Reforma Trabalhista, e outras medidas que vem sendo tomadas pelo Governo Bolsonaro, como o desmonte dos Conselhos de Direitos e Cidadania, a redução de verbas para as universidades, o ataque contra docentes da educação pública e contra educação laica, democrática e de qualidade, além da ideologia de ódio e discriminação presente nos discursos governamentais, pedem de todas e todos nós a mobilização em todos os níveis e resistência permanente.

Não a Reforma da Previdência, que condena a morte principalmente as pessoas pobres trabalhadoras, e não a uso ideológico da religião com justificativa para retirada de direitos. Queremos um Estado Laico, uma sociedade inclusiva e participativa.